segunda-feira, 26 de março de 2012

"Bronze brasileiro no Mundial de Rugby Sevens"

A seleção feminina de rugby encerrou sua participação na sexta etapa do Circuito Mundial em Hong Kong com a conquista da Taça de Bronze (Bowl), equivalente ao nono lugar. A competição reuniu as principais equipes do mundo e o Brasil foi único representante da América Latina. As grandes campeãs do torneio foram as inglesas, que venceram a forte equipe do Canadá por 22 a 12 na semifinais e depois derrotaram a Austrália por 15 a 10.

No grupo A, as tupis enfrentaram Canadá e Rússia na primeira fase. As canandenses, semifinalistas do torneio e umas das seleções mais fortes da atualidade, superaram as brasileiras por 45 a 0. Na segunda partida, derrota por 29 a 0 para as russas, que mostraram grande evolução técnica no seu jogo.

O Canadá fechou a fase de grupos na liderança depois de vencer a Rússia, segunda colocada, por 24 a 5. O terceiro lugar do Brasil fez com que a equipe disputasse uma vaga na final da Taça Bronze contra o Japão. A partida foi equilibrada, mas as brasileiras tiveram dois tries convertidos, superando as japonesas por 14 a 12. Na disputa pelo nono lugar, as tupis venceram a seleção da casa, Hong Kong, por 19 a 7.

“O Brasil foi evoluindo ao longo do torneio, pegamos um jogo muito difícil logo na estreia, contra o Canadá, o que nos desgastou muito e em seguida a Rússia, que estava descansada e também tem uma equipe forte. Devido aos jogos serem muito próximos uns aos outros não tivemos muito tempo de descanso e isso refletiu no resultado. Mas contra o Japão e Hong Kong, já conseguimos implantar nosso esquema de jogo e vencemos”, explica Júlia Sardá, capitã da seleção brasileira.

Os resultados desta etapa podem ser considerados positivos, já que o Brasil esteve mais uma vez entre as 12 principais equipes do mundo e a seleção feminina ainda irá participar da nona e última etapa do Circuito Women’s Challenge Cup, nos dias 11 e 12 de maio, na Inglaterra.

“O intercâmbio internacional é fundamental para que nossas atletas acostumem-se com competições de alto nível. Essas competições permitem avaliar o desempenho das atletas brasileiras, identificar deficiências técnicas e/ou físicas e melhorar a eficiência da equipe. As principais equipes do circuito internacional profissionalizaram suas atletas e recebem substanciais incentivos de suas autoridades governamentais. No Brasil, ainda estamos longe dessa realidade profissional. Além de sermos o único representante da América Latina no circuito mundial, somos a única seleção amadora no top-10 de Rugby Sevens. Estamos no caminho certo e continuaremos buscando recursos para melhorar a preparação de nossa seleção feminina”, comenta Sami Arap Sobrinho, presidente da Confederação Brasileira de Rugby (CBRu).

Fonte: Bagarai

"Atleta do São José Rugby vai para clube francês"

Luiz Gustavo Vieira, atleta da equipe juvenil do São José Rugby formado pelo Projeto Rugby Social, foi contratado pela equipe juvenil do F. C. Grenoble, da França. Segundo a Prefeitura de São José dos Campos, Luiz Gustavo (também conhecido como “Monstro”) é o primeiro atleta juvenil brasileiro a ser contratado por um clube francês de Rugby, tornando-se profissional naquele país. O São José Rugby e Projeto Rugby Social são apoiados pela CCR NovaDutra.

Morador do bairro Jardim das Indústrias, “Monstro” iniciou-se no rugby aos 14 anos, após ser descoberto pelo decano do rugby no Vale do Paraíba, Ange Guimerá, ex-presidente do São José Rugby e grande incentivador do Projeto Rugby Social.

“Vi o Luiz Gustavo em um supermercado perto de casa. Ele estava carregando umas caixas e vi seu porte físico dentro do Rugby. Foi quando o convidei para fazer um teste. Ele foi, se destacou e hoje conquistou um feito inédito no país”, comentou Ange Guimerá, emocionado.

Para o ex-presidente do São José Rugby essa foi uma das maiores conquistas pessoais dele como incentivador do esporte na cidade.

“Tudo que sou hoje é graças ao Rugby e essa conquista é resultado de todo o trabalho que há anos desenvolvemos na cidade. Isso é o reconhecimento do talento que temos e primamos aqui com as categorias de base”, salientou Guimerá.

O Projeto Rugby Social é desenvolvido há vários anos pelo São José Rugby com incentivo fiscal do Município, em parceria com a CCR NovaDutra. Em 2011, o Rugby passou a integrar, também, o Programa Atleta Cidadão, mantido pela Prefeitura com apoio da CCR NovaDutra.

Programa Atleta Cidadão – Criado no ano de 1999, o Atleta Cidadão tem objetivo de formar e preparar atletas e cidadãos por meio do esporte. Atualmente, atende 1.140 crianças e adolescentes entre sete e 17 anos, em 13 modalidades esportivas (atletismo, basquete, futsal, futebol, ginástica artística, handebol, judô, karatê, taekwondo, tênis, natação, rúgbi e vôlei). As equipes do Atleta Cidadão são mantidas pela Prefeitura de São José dos Campos e tem como parceiras através da Lei de Incentivo Fiscal (LIF) as empresas, Heatcraft, Uniodonto e CCR NovaDutra.

Fonte: Bagarai