Na Amazônia, o rúgbi ainda é incipiente. Neste ano, foi realizado a primeira edição da Copa Amazônia Legal de Rugby 7’s, em Porto Velho, com a participação das equipes Porto Velho Rugby (RO) Palmas Rugby (TO), Cuiabá Rugby (MT), Grupo de Rugby da Universidade do Amazonas /GRUA (AM) e Guerreiros Korubus/Mundurukus (AM). Segundo Paulo Charlão, um dos responsáveis pela organização do torneio, a principal dificuldade para a expansão do esporte na região é a distância entre os grandes centros: para disputar uma partida em Cuiabá, o Porto Velho teve de percorrer um total de 3 mil quilômetros, entre ida e volta1. O Acemira Rugby Belém, da mesma forma, não participou deste torneio pela mesma dificuldade.
No Estado do Pará, o rúgbi foi implantado inicialmente por alunos da Universidade Federal do Pará (UFPa), no ano de 1999. Essa equipe, o Rugby Açu, disputou um amistoso com a forte seleção da Guiana francesa; entretanto, a equipe encerrou suas atividades no ano de 20002. Em 2007, uma nova equipe surgiu em Capitão Poço. O capitão da equipe, Gustavo Soares, havia entrado em contato com Ljuba Pajic, que vêm tentando implementar a modalidade rúgbi league no Brasil. Surgiram, então, três equipes paraenses de rúgbi league: os Vikings, a Liga Atlética Paraense, e os Crazy (sic). A experiência de Capitão Poço buscou mesclar as regras do rúgbi league com algumas regras do futebol americano e do Beach Rugby; entretanto, desde 2009 não surgem notícias dos desenvolvimentos dos times do interior.
Treino Praça da Trindade (04/Set/2011) |
Atualmente, a equipe conta com quase 30 membros, a maioria do sexo masculino. O time feminino segue em formação, e as atletas que já acompanham os treinos o fazem junto aos homens, com a mesma paixão e o mesmo compromisso.